O dia 02 de abril foi instituído como Dia Mundial de Conscientização do Autismo em 2007 pela ONU (Organização das Nações Unidas) e visa promover uma maior difusão sobre o que é o autismo, e assim reduzir o preconceito e a discriminação contra as pessoas autistas.
O autismo tem como nome técnico oficial Transtorno do Espectro Autista (TEA) e não é uma doença, mas uma condição de saúde. O autismo é um transtorno que se caracteriza, geralmente, por déficit de comunicação social (socialização e comunicação verbal e não-verbal). Segundo o CDC (Centro de Controle de Doenças) estadunidense, em 2018, de cada 59 nascimentos, uma criança tem TEA. O transtorno é mais comum em meninos, sendo quatro vezes mais incidente em pessoas do sexo masculino, ou seja, a cada 37 nascimentos de meninos, um terá TEA. Nas meninas, a cada 151 nascimentos, uma vai ter diagnóstico de autismo. O diagnóstico precoce é importante para que se comecem intervenções, estímulos e tratamentos (caso necessário) o mais cedo possível. O déficit cognitivo pode ser comum em crianças com autismo: 31% têm QI (Quociente de Inteligência) abaixo do normal, ou seja, inferior a 70 pontos, 25% das crianças têm um QI entre 71 pontos e 85 pontos (o que é considerado dentro da média) e 44% tem QI acima da média, ou seja, maior de 85 pontos.
No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem em várias cidades. O Brasil tem uma legislação de vanguarda sobre o autismo, com destaque para a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, instituída pela Lei Federal n° 12.764/12 que esclarece em seu § 2°, do artigo 1° que “a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais”.
No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é preciso lutar para derrubar preconceitos e criar uma sociedade mais inclusiva e acessível para os mais de 70 milhões de pessoas com TEA no mundo.
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